Anda tudo com a testosterona nos píncaros porque o relatório Constâncio tinha uma gralha. Burgessos. O
deficit não é de 6.83%, mas sim de 6.73%. E todos sabemos que 0.1% são, digamos, 0.1%. É quase um
superavit se a isso somarmos 6.83%. Porque afinal tudo não passou de um imenso estudo experimental dirigido por António Barreto e patrocinado pelas batatas fritas
Matutano com sabor a chouriço curado, comprovando cientificamente que os portugueses não são viáveis. Observa-se nas conclusões redigidas por Elsa Raposo:
«Quando Eduardo Lourenço escreveu sobre a psicanálise mítica do destino português no Labirinto da Saudade, procurou uma imagologia heterodoxa sobre o nosso ser colectivo. Claro que aguentar 48 anos de Estado Novo é já representativo de um povo que não difere muito dos primatas que vivem em Lisboa na aldeia dos macacos. Mas se tivermos em conta os últimos três meses, a tese torna-se plenamente robusta. Lamentamos muito, mas Portugal não passou de uma ideia infeliz e vai-se auto-dissipar na Lux em 30 segundos».
A gralha que desmascarou o chinó de Victor Constâncio coloca em causa toda a lógica de poupança dos portugueses. O rendimento social de inserção pode voltar a ser canalizado para a criação de riqueza. Apostas múltiplas no Euromilhões, por exemplo.
# escrito pelo dr. rotwang